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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Incógnito...

Não conheço tua face, conheço tua alma
Como não posso ver o oxigênio, mas não vivo sem o mesmo

Sei que teu espírito é tempestuoso pois tua natureza é ávida e imprevisivel
Como observar a beleza dos raios no céu, sem se esquecer que podem matar...

Não sei como é seu toque, não sei como é teu calor, não sei...não senti
Mas sobrenaturalmente sinto o arrepio na pele, e isso aquece o coração, eu sei...eu senti.

Percebo teu sorriso, percebo o brilho no teu olhar, sinto o que sentes pois entramos em sintonia uma semente misteriosa plantamos numa noite de luar...

As horas foram simples minutos, a despedida foi incômoda e a esperança da volta é um mistério absoluto.
Da semente plantada nada sabemos, o Senhor tempo garantiu a resposta e pediu em susurro: _Não seja impaciente! Eu sei a hora de tudo...

Oceano...há um entre nós.

Mesmo assim, a planta esta rasgando a terra fértil e vindo a vida.

Céus, mares, montanhas, terra, fogo e metal...somos parte de tudo pois tudo esta em nós, tudo nos conecta e nos conectamos a tudo.

Talvez seja por isso que nem o senhor oceano pôde nos impedir, talvez seja por isso que a mesma lua que brilhava aqui brilhava lá.
Eu não sei...
Mas eu espero,e até mesmo o que espero é incognito...ainda.

Até...



H.C de Souza

2 comentários:

  1. e o vento, batendo no rosto, simula o toque das mãos.. não mais desconhecido, nem "pouco" esperado...

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  2. Quisera eu ter o dom de ser passional assim.

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