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terça-feira, 15 de março de 2011

Nada para ser decifrado...

                         Um homem é testado em seus limites...

                         Um homem é quebrado muitas vezes em seu espirito atormentado, até que sua mente já não considere a si mesma uma mente sã.

                        Um homem é testado no limite pela humilhação, o espirito quebrado e atormentado e sua mente que já não considera a sí mesma sã, mesmo assim superam a tudo...não quer desistir, não quer se entregar.

                        Um homem olha para o que já esta perdido, e confusamente não sabe qual caminho seguir, uma bifurcação da vida, tenta um auxilio em Deus, não o tem e chora...

                        O demonio parece sorrir...são todas as pessoas e coisas que o fizeram chegar até onde chegou. O demonio estava em cada escolha, em cada momento que parecia ser o mais correto, o coração nunca ajudou o homem a tomar a melhor decisão...

                       E Deus permitiu tudo, como um observador calado, talvez esperando que tudo isso se resuma no fim de tudo em algo bom...

                      O homem assim caminha...olha as nuvens da noite e sua lua crescente, seu céu ora cinza, ora enegrecido envolto numa aura de mistério e medo. O vento que bate agora no rosto do homem é frio e isso é bom...a camisa aberta deixa este refrigerio entrar no peito. Talvez assim o coração fique mais em paz...

                      O homem não quer retornar ao seu lar, pois sabe o que o espera...O nada e a imagem daquilo que outrora existiu.

                      Neste caminho o homem é lapidado com certeza, existem Homens e homens, cada um tem sua forma de aprender coisas na vida. Talvez para este, seja assim a forma que Deus encontrou para lapidar uma alma que é afiada como a espada de dois gumes, a mente não descansa nem de dia e nem de noite, o coração anseia por controle e paz, e a tenascidade o faz ser mais perigoso do que os lobos a noite.

                      Não há nada para entender aqui...

                      Apenas a junção das palavras formam o texto...aquilo que poderia ser não foi, o que é improvável talvez venha a ser. O sol vai voltar a brilhar, o homem vai desejar uma sombra para seu descanso. A noite vai chegar e a lua mudará suas fases...Dentro deste ciclo repetitivo sem fim, haverá cura para tudo. Dentro do ciclo repetitivo da vida os dias jamais serão os mesmos.

                     E aquilo que se foi nunca mais vai voltar, e se voltar, provavelmente não terá o mesmo gosto, talvez esteja melhor, ou pior...

                     O homem espera, ainda que a espera signifique paralização. O homem espera pois a fé não o quer deixar. Ele sabe...

                     Só ele sabe. E isso basta...

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                    H.C. de Souza

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